A fuga aconteceu na madrugada desta quinta-feira (1º) em Teresina.
Após retirar o vaso, presos cavaram um túnel e chegaram à área externa.
Pelo menos 15 presos fugiram da Central de Flagrantes de Teresina na madrugada desta quinta-feira (1º) depois que retiraram o vaso sanitário da cela, cavaram um túnel e conseguiram ter acesso à área externa da delegacia.
A informação foi confirmada pelo diretor do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), Waldir Bezerra. Segundo ele, até as 9h30 a polícia só tinha conseguido recapturar seis presos. Um vídeo (assista acima) feito pelo sindicato mostra o buraco feito pelos detentos.
Waldir Bezerra relatou ainda que os quatro agentes que estavam de plantão só perceberam a movimentação estranha quando os presos já estavam deixando a Central de Flagrantes. Para ele, não é responsabilidade da polícia civil fazer essa custódia e o prédio não tem estrutura para funcionar como uma delegacia.
“Durante a fuga havia da delegacia 46 presos, mas não é papel dos policiais civis fazer a custódia de presos, pois eles já deveriam estar detidos em uma penitenciária. Eles (presos) não tiveram dificuldade alguma em retirar o vaso e fugir. Até o momento, a audiência de custódia não resolveu o problema de superlotação na Central, pois a maioria das prisões ocorre nos fins de semana quando os juízes não estão de plantão", reclamou.
A reportagem procurou o delegado responsável pela Central de Flagrantes e também a Secretaria Estadual de Segurança Pública, mas ninguém quis se posicionar sobre o fato.
Familiares apreensivos
Por conta da fuga, familiares foram impedidos de entrar na Central de Flagrantes para deixar o café da manhã. Emocionada, a dona de casa Teresa Jesus Silva contou que foi visitar o filho que está preso há oito dias suspeito de tráfico de droga.
Familiares apreensivos
Por conta da fuga, familiares foram impedidos de entrar na Central de Flagrantes para deixar o café da manhã. Emocionada, a dona de casa Teresa Jesus Silva contou que foi visitar o filho que está preso há oito dias suspeito de tráfico de droga.
"Assim que soube, vim para cá. Cheguei às 6h da manhã. Acho desumano, muitas mães como eu que estão aqui e não são informadas do que acontece lá dentro. Vim trazer o café para meu filho, mas num sei nem se ele ainda está preso. Vou ficar esperando notícias”, disse
Maria Conceição dos Santos contou que soube da fuga somente quando chegou à Central de Flagrantes. Ela veio visitar o filho dela que está há um mês detido.
“Ele estava detido no sistema semiaberto, entretanto, ele não cumpriu o horário e acabaram prendendo ele novamente, mas ele não deveria estar aqui e sim na penitenciária. Espero que ele esteja bem”, disse.
Maria Conceição dos Santos contou que soube da fuga somente quando chegou à Central de Flagrantes. Ela veio visitar o filho dela que está há um mês detido.
“Ele estava detido no sistema semiaberto, entretanto, ele não cumpriu o horário e acabaram prendendo ele novamente, mas ele não deveria estar aqui e sim na penitenciária. Espero que ele esteja bem”, disse.