Pistoleiro acusado de matar Emídio Reis preso no Pará deve chegar sexta
Outro acusado de
envolvimento na morte do vereador Emídio Reis da Rocha, 50 anos, Valter
Ricardo da Silva, 35 anos, o Valté, foi preso ontem em Capitão do Poço
no Pará e deve chegar a Teresina amanhã(12). Ele foi preso nesta
quarta(10) por policiais do serviço de inteligência do Piauí com ajuda
dos policiais de Castanhal que conseguiram localizá-lo.
Os
policiais do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) estiveram
no Pará por dez dias fazendo diligências a procura de Valté, segundo o
delegado Menandro Pedro, presidente da Greco.
Foto: Assessoria da PC-PA
Valter Ricardo da Silva
De
acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil do Pará, ao ser
preso, Valter Silva confirmou aos policiais do Pará envolvimento no
crime e ainda narrou com detalhes desde a contratação, planejamento até a
execução do homicídio.
“Após
a consumação do crime, Valter fugiu para o Estado do Pará, onde ficou
inicialmente escondido na cidade de Altamira, sudoeste do Estado.
Depois, ele seguiu para os municípios de Capitão Poço e Castanhal,
nordeste paraense”, diz a nota enviada pela assessoria da PC no Pará.
Depois
de pedir auxílio nas buscas, os policiais civis de Castanhal entraram
no caso e conseguiram localizá-lo e cumprir o mandado de prisão expedido
pela juíza Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho, da comarca de Picos.
O transferência do preso deve acontecer nesta sexta-feira(12) para a Greco, onde deve ser apresentado.
Emídio Reis
Participaram
da operação policiais civis da Superintendência Regional do Salgado e
do Núcleo de Apoio à Investigação e da Seccional da Jaderlândia. Valter
foi preso na rua Aurélio do Carmo, bairro Goiabarana, na cidade de
Capitão Poço, nordeste paraense.
O
ex-vereador do PMDB, Emídio Reis foi morto no dia 31 de janeiro em uma
estrada vicinal de Pio IX, após ser seguido desde Picos, quando
retornava para São Julião. Seu corpo foi encontrado cinco dias depois em
uma cova rasa com dois tiros.
Estão
presos por envolvimento no crime: o vice-prefeito de São Julião,
Francimar Pereira, acusado de ser o mandante, seu funcionário Joaquim
Pereira Neto e Antônio Sebastião de Sá, o Antônio Virgílio, acusado de
ter atraído a vítima para o crime, além de João Elísio Pereira e
Vanderlei José de Sá.
Agora encontra-se ainda foragido apenas um dos suspeitos: Helvídio Francisco da Silva.