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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Gegê do Mangue foi morto por que estava desviando dinheiro da facção


Por meio de advogado, Felipe Morais afirmou que foi obrigado a pousar aeronave no Ceará e que presenciou execuções.

Veja detalhes da investigação sobre o assassinato de Gegê do Mangue
O piloto do helicóptero usado na operação em que foram assassinados Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), disse que foi contratado para levar passageiros do Ceará para São Paulo e obrigado a pousar pouco depois da decolagem.
Ele negou ter simulado uma pane na aeronave e disse que viu as execuções em Aquiraz, a 30 quilômetros de Fortaleza.
O advogado de Felipe Morais contou ao Fantástico que o piloto foi contratado por Wagner Ferreira da Silva, conhecido como Cabelo Duro, também da cúpula do PCC e executado a tiros na frente de um hotel em São Paulo na última quinta (22). Segundo a defesa, Morais escondeu o helicóptero e pretende se apresentar à polícia nesta semana.
Gegê do Mangue, foragido da Justiça e apontado como o segundo chefe na hierarquia da facção criminosa de São Paulo, abaixo apenas de Marcola, foi morto a tiros no dia 15. Os corpos dele e de Paca foram encontrados em uma reserva indígena com marcas de tortura, com facadas nos olhos.
Dois corpos são encontrados em reserva indígena em Aquiraz, no Ceará (Foto: Arquivo pessoal)Dois corpos são encontrados em reserva indígena em Aquiraz, no Ceará (Foto: Arquivo pessoal)Dois corpos são encontrados em reserva indígena em Aquiraz, no Ceará (Foto: Arquivo pessoal)
Segundo a investigação, o helicóptero saiu de São Paulo com sete ocupantes, incluindo Cabelo Duro, foi usado em uma emboscada no Ceará e depois pousou em uma área de mata no Rio Grande do Norte, onde os assassinos tentaram destruir provas do duplo homicídio.
A principal suspeita para o crime é que os assassinos são integrantes da própria facção e teriam agido a mando de Marcola. A motivação seria vingança.
Em dezembro, um ex-chefe da quadrilha, Edílson Nogueira, conhecido por Birosca, foi assassinado dentro da cadeia. A ordem teria partido de Gegê do Mangue, sem a permissão de Marcola.
Bilhete encontrado na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau indica que Gegê do Mangue e Paca (nas fotos) foram mortos porque desviaram dinheiro da facção (Foto: Reprodução/Divulgação)Bilhete encontrado na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau indica que Gegê do Mangue e Paca (nas fotos) foram mortos porque desviaram dinheiro da facção (Foto: Reprodução/Divulgação)Bilhete encontrado na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau indica que Gegê do Mangue e Paca (nas fotos) foram mortos porque desviaram dinheiro da facção (Foto: Reprodução/Divulgação)
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