Além de correia lima, outras duas pessoas também foram condenadas.
Além de Correia Lima, a esposa da vítima Ana Zélia, cumprirá a pena de sete anos e seis meses em regime semiaberto. Os dois foram apontados no processo como mandantes e autores intelectuais do assassinato que ocorreu em 1999. Francisco Moreira, acusado de ser o executor, foi sentenciado a 23 anos em regime fechado.
O juiz Fabrício Paulo Cysne de Novais concedeu direito de recurso em liberdade a todos por este processo. Até o julgamento dos recursos, Ana Zélia e Francisco Moreira aguardam em liberdade, apenas Correia Lima permanecerá preso, pois responde por outros atos criminosos.
Segundo o promotor de Justiça Régis Marinho, que representou o Ministério Público atuando na acusação dos réus, o MP irá se manifestar contra os recursos apresentados pela defesa dos três sentenciados.
“Apesar da exaustão, estamos com a satisfação de dever cumprido. A sentença atendeu aos reclames da sociedade e do Ministério Público e acredito que o soberano veredicto do Tribunal Popular do Júri foi conforme o esperado pelo MP. É um direito constitucional deles recorrer, mas vamos nos manifestar contra os recursos", diz o promotor.
A mulher do engenheiro nega qualquer participação no assassinato e sua defesa alega falta de indícios suficientes para sua acusação.
Outros crimes
Em agosto, Correia Lima deveria ser julgado pela morte do policial militar cabo Honório Rodrigues, mas a sessão foi adiada diante da ausência do advogado de defesa. O corpo do PM foi encontrado em 1988 dentro de uma chácara em Teresina, com um tiro de escopeta na cabeça.
Em agosto, Correia Lima deveria ser julgado pela morte do policial militar cabo Honório Rodrigues, mas a sessão foi adiada diante da ausência do advogado de defesa. O corpo do PM foi encontrado em 1988 dentro de uma chácara em Teresina, com um tiro de escopeta na cabeça.
Já em maio, o ex-coronel seria julgado pela morte de Claudemir Antônio França, o Mauro Gaúcho, ocorrida em 11 de junho de 1998 na zona rural de Redenção do Gurgueia, localizado a 691 km ao sul de Teresina. O juiz da comarca suspendeu o julgamento de Correia Lima pelo não cumprimento da sentença do Supremo Tribunal Federal (STF).
Mauro Gaúcho foi morto com um tiro de escopeta e teve o corpo carbonizado. Ele teria sido assassinado pelo desvio de carga roubada do grupo comandado pelo ex-coronel. Correia Lima ainda deve ser julgado pelo homicídio de seu tio Sinval Correia Braga, ocorrido no ano de 1996 em Jucás, no Ceará.
O ex-coronel Correia Lima está preso há 16 anos e é também acusado de envolvimento com o crime organizado no Piauí, além da utilização de notas fiscais frias e participação no assassinato de políticos, empresários e policiais militares.
23 anos de prisão
Em 2013, após um dia inteiro de julgamento na cidade de Parnaíba, Correia Lima foi condenado a 23 anos de prisão em regime fechado pela morte do policial civil Evandro Safanelli. De acordo com a acusação, a motivação era o envolvimento do PM com uma filha adolescente de Correia Lima.
Em 2013, após um dia inteiro de julgamento na cidade de Parnaíba, Correia Lima foi condenado a 23 anos de prisão em regime fechado pela morte do policial civil Evandro Safanelli. De acordo com a acusação, a motivação era o envolvimento do PM com uma filha adolescente de Correia Lima.
O júri entendeu que o ex-coronel foi o mandante do crime ocorrido em 1989. A sentença foi pronunciada pela juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani Vasconcelos, da 2ª Vara Criminal de Parnaíba
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