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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

POLICIA DE ALEGRETE REALIZOU CINCO PRISÕES DE SUSPEITOS DE CHACINA QUE MATOU SEIS PESSOAS DE UMA MESMA FAMÍLIA


 
  • Wilson Filho
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Subiu para cinco o número de suspeitos de participação na chacina em Alegrete do Piauí, a 379 km de Teresina. Em entrevista ao Notícia da Manhã, desta quinta-feira (20), o delegado Willame Moraes, gerente de Policiamento do Interior, revelou que a morte das seis pessoas pode ter ocorrido diante do sentimento de impunidade pela soltura de Maria do Socorro, conhecida como Galega, apontada como suspeita na morte de um professor no mês de junho. Na noite de ontem(20), a Justiça decretou a prisão temporária dos suspeitos que permanecem na Delegacia Regional de Fronteiras. 
Sobre os suspeitos presos, Willame Moraes informou que todos são da mesma família e parentes dos professor. O gerente de Policiamento do Interior disse ainda que eles apresentaram depoimentos contraditórios ao serem interrogados. Uma bota com manchas de sangue foi encontrada na casa de um dos investigados. "A investigação da Polícia Civil começou por fatos consumados: a chacina e dois homicídios anteriores, sendo que a segunda morte teria ocorrido porque a vítima (o professor George Francisco de Carvalho) testemunhou contra Galega sobre o primeiro homicídio, (o da estudante Ciamara Ramos). Na semana passada, por conta desses dois assassinatos, os policiais deram cumprimento a mandado de Busca e Apreensão na casa de Galega, onde foram encontrados dois revólveres e três espingardas. Após encontrarem as armas, a Galega e seu irmão identificado como Sildo, que pode ter participado ativamente da morte do professor, foram levados para a delegacia e liberados, após ele assumir a posse do armamento e pagar fiança. Diante disso, ficou o sentimento de impunidade de familiares de professor, o que pode ter motivado a chacina", explica o delegado. 
"Fizemos buscas na casa de alguns familiares e encontramos objetos relacionados à chacina. Foi achada uma bota com manchas de sangue e essa pessoa não conseguiu explicar o por quê. Eles também apresentaram depoimentos contraditórios e por isso foi decretada a prisão temporária deles. A bota será levada para Brasília para ser periciada", explica. 
Ainda de acordo com Willame Moraes, quatro delegados estão na investigação do caso da chacina. "Todos os meios que a polícia dispõe para que o caso seja solucionado, nós vamos usar", reitera o delegado. 
Segundo a Polícia Militar, as prisões temporárias foram decretadas para: Manoel José de Carvalho (tio), Luís Ramos de Carvalho (tio), Pedro José de Carvalho (tio), José Joaquim de Carvalho, vulgo Zé da Cota (amigo da família), Francisco José de Carvalho (pai).
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