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segunda-feira, 17 de junho de 2013


Aumentam assassinatos com armas de fogo; The lidera ranking de mortes


Os assassinatos praticados no Piauí com armas de fogo estão aumentando a cada mês que passa enquanto os com armas brancas estão caindo na mesma proporção. Em maio foram registrados quatro vezes mais assassinatos por disparos de armas de fogo do que por facadas, punhaladas e/ou golpes de facão. Os dados são de uma pesquisa mensal realizada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) para medir a violência no Estado.

Segundo o levantamento, no mês passado das 43 pessoas assassinadas em todo o Piauí, 28 foram por armas de fogo e sete por armas brancas. Em seis casos o instrumento usado era outro e em quatro crimes, até o momento que os dados da pesquisa foram coletados, a Polícia ainda não havia divulgado o tipo de instrumento.

A diferença entre o total de crimes e o item “instrumento do crime” da pesquisa se deve ao fato de que em alguns casos houve crime praticado por mais de um instrumento.


Para o presidente do Sinpolpi, Cristiano Ribeiro, esses dados demonstram o quanto é fácil conseguir uma arma do estado. Ainda segundo ele, nem mesmo as campanhas de desarmamentos estão dando resultados porque só as pessoas de bem entregam as suas. Até mesmo no interior do Estado onde antigamente a maioria dos crimes era praticada com arma branca está invertendo a situação e hoje quase todos são por armas de fogo.


A pesquisa mostra também que estas armas de fogo geralmente são usadas em crime cujo motivo é a briga pelo tráfico de drogas, rixas e vinganças entre ex-detentos. Já os crimes praticados com outros instrumento na maioria é de casos de brigas de bares, passionais, dentre outros.


Em maio a Capital reverteu uma tendência de outras pesquisas que apontam o interior e litoral como lugares mais violentos. Foram 27 homicídios em Teresina e 16 espalhados em vários outros municípios. Com relação a zona de Teresina mais violenta, a Sul continua imbatível e registrou mais assassinatos do que as demais outras zonas juntas: foram 16 crimes contra quatro das zonas Norte, Sudeste e três da Leste.


Onze das vítimas eram detentos, ex-detentos ou assaltantes. Ou seja, praticamente um quarto dos assassinatos. Esse número poderia se maior se em 12 dos casos constasse a ocupação das vítimas.


Com relação ao suposto motivo do delito, 10 foram em brigas de gangues devido a distribuição ou não pagamento pelas drogas consumidas; cinco casos foram por vingança ou rixas e cinco em tentativas de assaltos. Em 15 casos não foi possível determinar a causa do crime.


Os municípios mais violentos com exceção da Capital foram Gilbués e Floriano, ambos com três casos, seguidos de José de Freitas e Picos com dois crimes cada. Parnaíba que sempre é o destaque negativo neste item, em maio registrou um assassinato.
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