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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Mãe é proibida de ir a velório da filha e nega denúncia de maus tratos

 
O delegado do 4° Distrito Policial, José de Anchieta, reafirmou que o laudo médico divulgado após biópsia no corpo de Ana Clara dos Santos Silva, de apenas 1 ano, não constatou maus tratos. Ele considerou que a mãe da menina, Maria da Cruz Silva, 21 anos, foi presa injustamente e pediu que a Justiça libere a jovem.
"Se eu soubesse que ela não foi liberada para ir ao velório da filha, eu mesmo a teria levado. Não existe evidência de que a mãe tenha maltratado a menina a ponto de causar a morte. Não existe nenhum histórico, não há relatos de vizinhos ou parentes sobre violência contra essa criança. O médico fez a abertura craniana, analisou o abdômen e não viu lesão", explicou o delegado.

Em entrevista à TV Cidade Verde, a mãe de Ana Clara negou qualquer tipo de agressão à filha. "Eu só tenho ela, tudo que eu faço é para ela, eu só penso nela. Eu não tenho motivo para machucá-la", garantiu Maria da Cruz, que também negou ser usuária de drogas. "O pai da minha filha usa maconha, mas eu não uso nada".
A jovem foi presa porque a médica que atendeu a criança percebeu algumas manchas no corpo da menor e acionou o Conselho Tutelar, que sugeriu que a mãe fosse encaminhada à Central de Flagrantes para prestar depoimento e esclarecer o fato. O delegado de plantão a prendeu em flagrante.
O delegado do 4° DP acredita que alguém irá responder pela prisão irregular da jovem.

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